Loomio
Thu 24 Sep 2015 2:20PM

Candidatura ‘Polo novo consenso’

MP Miguel Penas Public Seen by 110

No dia 24 de outubro há eleiçons ao Conselho da AGAL e as pessoas em baixo decidírom dar um passo à frente para continuar o trabalho do Conselho sainte, apresentando a seguinte candidatura:

Eduardo Sanches Maragoto (Presidente)
Carlos Quiroga (Vice-presidente)
Eliseu Mera (Secretário)
José Calleja (Responsável das Finanças)
Susana Arins (Vogal)
Jon Amil (Vogal)
Ricardo Gil (Vogal)
Xico Bugueiro (Vogal)

A equipa contará ainda com o apoio de Valentim Fagim, Miguel R. Penas e Gerardo Uz para a organizaçom de diferentes áreas de trabalho.

Esta candidatura apresenta-se com duas linhas programáticas que serám preenchidas, até a apresentaçom do programa oficial no dia 28 de outubro, polos associados e associadas que quigerem co-participar na elaboraçom do programa com esta ferramenta informática.

– O desenvolvimento da Lei para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a Lusofonia (Lei Paz Andrade).

– O fomento do reconhecimento entre identidade galega e reintegracionismo.

Para avançar com ambas as linhas programáticas pretendemos fomentar a colaboraçom do/com o conjunto da sociedade, tecendo redes que facilitem a penetraçom da ideia de comunidade galego-portuguesa, nomeadamente através da implementaçom de projetos que permitam explorar ao máximo a LPA, tanto no que di respeito à promoçom do português no ensino como no campo das relaçons galego-portuguesas no ámbito comunicativo, social e institucional.

Para além destas linhas programáticas, esta candidatura também vai submeter a consulta a otimizaçom das duas tradiçons gráficas que convivem no reintegracionismo, para saber se é considerado conveniente avançar para umha norma unitária que as aglutine.

E

Ernesto Fri 25 Sep 2015 9:33AM

Caro Joám, efetivamente o Português da Galiza (ou o galego moderno), como a Galiza mesma, ainda, ainda não existe: é uma potência plena, um sonho que temos de criar.

Eu, acho justamente o contrário que a AGAL é mais necessária do que nunca, é um referente atualmente, não como proposta alternativa de modelo de língua, ou apenas como uma perspectiva reintegracionista ou combativa da Língua... senão de muito mais, é um projeto em que muitos estamos à procura de algo, de um algo comum que nos roubaram.

E justamente acho que com esta proposta - um bocadinho precipitada e algo chafalheira para mim ;) - o que se pretende apenas é desbotar da centralidade dos debates a questão da Norma, para e precisamente, deixar de perder tempo e energia e podermos abrir outros debates que nos levem a novos projetos, ou espaços comuns.

JLF

Joám Lopes Facal Fri 25 Sep 2015 10:15AM

Concordo na releváncia da AGAL, Ernesto. Contodo, considero conveniente manter o amistoso debate sobre a norma, ineludível para os que pensamos que o formato genuíno da AGAL é umha óptima ferramenta para o activismo em prol da recuperaçom e hegemonia da nossa língua assediada (assi o viu sempre o inependentismo, necessitado de dirigir-se à sociedade real), em contraste com a hipótese alternativa de habilitar o "português da Galiza" como veículo que, na minha opiniom, só conduz a uum narcissismo defensivo e grupal e ao afastamento da sociedade a que pertencemos. Um saúdo muito cordial

E

Ernesto Fri 25 Sep 2015 10:34AM

Concordamos Joam, eu por isso estou a contra desta amalgama. Sou dos que pensam que qualquer uma das normas (incluidas as ILG) é útil e uma realidade enquanto tenha utentes que a queiram empreguem e atualizem.

Eu a contrário, não tenho certeza de que norma é melhor para o coletivo... uso esta por uma conjunção de meros fatores, provavelmente pessoais... e prefiro deixar o tempo fazer o seu labor e não acelerar as cousas.

JLF

Joám Lopes Facal Fri 25 Sep 2015 11:10AM

A maior simpatia pola tua filosófica ataraxia, tam no "quod nihil scitur".
A minha biografia fai-me mais guerrilheiro: restos e relíquias da vida passada, fascínio pola questom social.

ACL

Antia Cortiças Leira Fri 25 Sep 2015 11:54AM

Somos galegxs e não nos entendemxs! ;P

HLD

Héctor Lopez de Castro Fri 25 Sep 2015 12:18PM

A «norma de confluência» só teria utilidade se os atuais utentes das normas AGAL e AO as abandonassem em favor da nova. Como nom penso que isso vaia acontecer, o cenário mais provável é que onde havia duas normas passe a haver três. Seria umha curiosa forma de amanhar o suposto problema. :)

VF

Valentim Fagim Fri 25 Sep 2015 12:23PM

Sou a favor de que a AGAL seja a casa comum dos reintegracionistas, usem a norma que usarem. Para mim a missão da Agal deve ser a difusão da estratégia reintegracionista, não a difusão de uma dada norma. Com o esquema atual existe uma hierarquia entre normas no seio da AGAL e portanto uma hierarquia entre as pessoas. Por isso voto a favor da proposta para que a questão normativa não nos distraia do realmente importante: garantir a existência da língua galega.

HLD

Héctor Lopez de Castro Fri 25 Sep 2015 12:28PM

Valentim, concordo com o espírito mas nom com a soluçom. Nom é mais fácil dizer que para a AGAL as duas normas som igualmente legítimas, sem necessidade de criar umha nova?

UO

Uxio Outeiro Fri 25 Sep 2015 12:53PM

Eu sou a favor da nova norma, já disse, mas porque entendo que o espírito não é o de negar as preferências pessoais. Acho que o lógico seria fazer um única norma que permitisse, por exemplo, tanto -çom como -ção: a escolha seria individual. Acho que a deriva de uma situação assim seria para soluções únicas, não por enfrentamento de blocos, mas por simples usos

SF

Sabela F Fri 25 Sep 2015 4:14PM

Nestes tempos de Junts pel si e, sobretodo, das CUP, unidade popular, completamente a favor duma norma de confluência onde as duas sensibilidades se vejam reconhecidas. Se o debate é curto em tempo e próspero em propostas de cooperaçom e nom de concorrência, servirá para visibilizarmos um reintegracionismo rico em matizes e unido no verdadeiramente importante. Frente a luta de "gramáticas", a ecolinguística e os dados do IGE.

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