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CERTIFICAÇÃO COLABORATIVA

Este conceito tem como finalidade desenvolver o autodidatismo, a colaboração e a horizontalidade nos processos educacionais em grupo. Descentralizar e alterar a forma comprobatória de detenção do conhecimento adquirido. Extinguir a necessidade de atestar por exame/prova/avaliação, substituindo esse método por um objetivo prático final, e validar pela cooperação e participação nas etapas de conclusão deste objetivo.

SURGIMENTO DA IDEIA
Devido à baixa adesão de pessoas em cursos livres e na execução de projetos/cursos/oficinas horizontais, creditada a falta do reforço positivo mercadológico/profissionalizante ao participar ou doar algum tempo livre, a ideia surge para reforçar positivamente os participantes com um Certificado Colaborativo para fim diverso.
É POSSÍVEL EMITIR UM CERTIFICADO?
Sim, existem facilitadores na legislação que podem ser usadas. A regulamentação dos certificados é feita pelo MEC, e a Lei n° 9.394/96 cita a “formação inicial e continuada ou qualificação profissional” (Capítulo III, Artigo 2º, Inciso I). Deixando legalmente livres os pré-requisitos como formação posterior e/ou estrutura programática.Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos.

COMO FAZER
É necessário um projeto de execução em comum, que pode precisar de uma ou mais áreas do conhecimento.
A primeira reunião servirá para um facilitador (pessoa mais experiente) demonstrar as barreiras que serão superadas para a concretização do objetivo. Caso não haja um facilitador para o projeto escolhido, todos do grupo serão incumbidos de pesquisar as etapas e dificuldade para a finalização do projeto, naquela reunião.
A partir disso, uma estimativa de tempo será traçada, assim como delegações e sub-grupos, que serão formados de maneira orgânica e de acordo com cada interesse individual.

DIRETIVAS DE ORGANIZAÇÃO
É necessário que todos passem por todas as etapas. O que implica dizer que o conteúdo programático para a confecção do objetivo final deve ser experimentado por todos. Para que assim, haja propriedade na emissão do Certificado Colaborativo, por exemplo:
Se há a possibilidade de construção de um pequeno robô e dois grupos são formados: A e B, o primeiro é responsável pela programação e o segundo pela produção das peças. Após a conclusão dos trabalhos pelos grupos, o grupo A terá que produzir peças com o auxílio do grupo B, assim como o grupo B terá que programar com o auxílio do grupo A. Para que assim, haja a troca de habilidades.

VALIDAÇÃO DO CERTIFICADO
Após a conclusão completa do projeto e do período de troca de habilidades, quando não houver mais dúvidas sobre a confecção do objeto final. Será a hora da emissão do Certificado Colaborativo.
Diferente de outros modelos do qual geralmente somente um ou dois responsáveis assinam, no Certificado Colaborativo, neste modelo, todos devem assinar na parte posterior, atestando que o indivíduo certificado obteve conhecimento no conteúdo explorado, listado também na parte posterior do documento.
CONSULTA DO CERTIFICADO
É de suma importância ter documentado todo o processo de construção do projeto, em um site/blog, para que futuramente o Certificado Colaborativo seja validado por terceiros. Relatórios das etapas, avanços obtidos, dificuldades superadas, fotos, vídeos, lista de comparecimento, ata de reuniões deliberativas, etc são documentos que ajudam a comprovar e validadr a autenticidade do processo.

CRITÉRIOS PARA OBTENÇÃO
De acordo com o amadurecimento do grupo, pode-se ajustar normas para obtenção do certificado, de preferência na primeira reunião, tais como: frequência necessária, tolerância de atraso, colaboração entre o grupo, respeito aos prazos, boa comunicação, proatividade, etc.
As normas ajustáveis, tanto podem existir como não. O importante é fomentar a participação e o trabalho em equipe.
Só estarão sujeitos aos critérios estabelecidos quem quiser o Certificado Colaborativo, sendo o mesmo facultativo.
Determinado(s) membro(s) pode(m) assumir a postura de não assinar o certificado de um outro, contanto que seja avisado previamente e justificado os motivos dentro dos critérios estabelecidos, para assim, tornar público o entrave e procurar uma forma de não quebrar a situação de harmonia e consenso.

OBJETIVOS
· Atrair pessoas de forma gradual ao modelo colaborativo.
· Incentivar a participação prática e laboratorial em todo processo de aprendizado.
· Disseminar os conceitos da horizontalidade.
· Extinguir a importância do discurso do mestre.
· Extinguir a importância de um exame final.
· Reforçar modelos educacionais alternativos e eficazes.
· Construir uma nova concepção de prioridades nos processos seletivos.

Este documento é um esboço de algo que ainda está em construção. Qualquer crítica ou sugestão pode ser enviada para [email protected].